JUNHO VERMELHO: Hospital de Amor alerta para a importância da campanha que incentiva a doação de sangue



JUNHO VERMELHO: Hospital de Amor alerta para a importância da campanha que incentiva a doação de sangue

Hospital de Amor alerta para a importância da campanha que incentiva a doação de sangue

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    Dara Freitas, do setor de Comunicação do Hospital de Amor de Jales nos enviou essa matéria que deveria ser disseminada por milhares de pessoas e publicada por centenas de veículos de comunicação. Ela foca em um belo gesto de amor ao próximo, a doação de sangue. Ficou tão rica que merece ser publicada na íntegra, sem nenhum corte ou edição. Vem saber!
    Para dona Idalima Minguini Serrano, de 76 anos, falar de doação de sangue é falar de esperança. Ela faz parte dos dados estatísticos de milhares de pessoas que têm a oportunidade de terem suas vidas prolongadas, por meio da transfusão de sangue. Segundo a Fundação Pró-Sangue (FPS) - instituição pública ligada Secretaria de Estado da Saúde e ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, apenas 1,9% da população brasileira é doadora de sangue.
    Paciente do Hospital de Amor Jales, dona Idalima, que mora em Dolcinópolis (SP), conta as situações em que precisou de sangue em sua vida. “Foram duas vezes, a primeira, ainda quando era jovem, tive uma hemorragia interna durante uma gestação, o que ocasionou a perda do bebê que estava esperando. Na segunda vez, precisei de sangue durante o tratamento de câncer, por causa de uma anemia profunda antes da cirurgia”, contou a paciente.
    Casos como este, de dona Idalima, lembra-nos da importância da doação de sangue, ação em evidência neste mês com a campanha ‘Junho Vermelho’, que iniciou no último sábado, dia 1º, e que tem por objetivo conscientizar a população sobre este ato simples que pode salvar vidas.
    Para Edinéia Monteiro da Rocha Queiroz, de Votuporanga (SP), doar sangue é mais do que um ato de solidariedade, é um ato humanitário, de amor ao próximo. “Eu comecei a doar sangue há aproximadamente três anos. Eu entendi a importância dessa ação, assim como doar medula óssea também é importante, e hoje, não deixo de fazer a minha parte”, afirmou a acompanhante de paciente.
    Na unidade de Jales, por exemplo, “as bolsas de sangue são utilizadas em procedimentos intra e pós-operatório, após sessões de quimioterapia ou quando o paciente possui algum sangramento.  Sabendo da necessidade da bolsa, o hospital faz a solicitação para o banco de sangue, que fornece o mesmo para instituição”, esclareceu a enfermeira técnica da unidade, Talita Amaral.

    Doação

    Doar é um processo fácil, rápido e seguro. O doador, seja ele homem ou mulher, deve ter entre 18 e 69 anos, e pesar acima de 50kg. Jovens com idade entre 16 e 17 também podem doar, desde que estejam acompanhados dos pais ou responsáveis que os autorizem. Não é necessário estar em jejum, mas as pessoas devem evitar comidas pesadas e gordurosas um dia antes e estar em um bom estado de saúde.
    É importante também apresentar um documento original com foto recente (que permita a identificação do candidato), emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Carteira de Habilitação).

    Restrições

    Quem estiver tomando medicamentos, como antibióticos e anti-inflamatórios, devem esperar 15 dias para fazer a doação. Quem tiver tatuagens ou piercings só poderão doar o sangue após seis meses, desde que o local onde fizeram o procedimento seja reconhecido pela Vigilância Sanitária.
    Ingestão de bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem, também impede a doação. Febre amarela recente, vacina para febre amarela e viagens para países com risco de doenças transmissíveis possuem a mesma regra.
    Pessoas que já tiveram Hepatite após os 11 anos de idade, evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II, doença de Chagas, uso de drogas ilícitas injetáveis e/ou malária são impedimentos definitivos para doação.

    Como funciona

    A pessoa que for doar vai passar por uma triagem. Todo o processo até o final demora cerca de 40 minutos. Cada bolsa de sangue doada pode ajudar até três pessoas, pois os centros especializados conseguem separar os componentes do sangue e usá-los em mais de uma pessoa.
    Após a doação, os homens só poderão doar de novo depois de 60 dias, até quatro vezes no ano. As mulheres, quando completar 90 dias, podendo chegar a três doações no ano.
    Os hemonúcleos de Fernandópolis e de Araçatuba são os mais próximos da nossa cidade para realizar a doação. Os horários de atendimento de segunda, terça, quinta e sexta-feira são das 8 às 17h; de quarta-feira das 8 às 19h; e aos sábados das 8 às 12h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (17) 3442-5544.

    A campanha

    Lançada no estado de São Paulo, a campanha ‘Junho Vermelho’ ganhou status de lei estadual em 15 de março de 2017 (nº 16.386) e passou a ser promovida nacionalmente. Em todo o país a cor vermelha, durante o mês, vai iluminar as instituições públicas e privadas, prédios históricos e monumentos em diferentes localidades. Também serão feitas ações especiais durante a semana do Dia Mundial do Doador de Sangue, que é comemorado no próximo dia 14 de junho.


    Para a ​dona Idalima Minguini Serrano, de 76 anos, falar de doação de sangue é falar de esperança

  • Daniel Zílio

    Daniel Zílio, jornalista, que há 11 anos atua no ramo da comunicação, levando informação com ética.

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